quarta-feira, 31 de outubro de 2012




SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

Impulsionados pelas propostas e exigências do 3º Congresso Vocacional do Brasil e do 2º Congresso Latino-Americano e Caribenho de Vocações, o Regional Sul 2 da CNBB promove a preparação dos Animadores Vocacionais, leigos, religiosos seminaristas e sacerdotes através da Escola Vocacional que se realiza na Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava (PR).

A Escola Vocacional promove a capacitação dos animadores vocacionais para que atuem de forma mais qualificada nas diversas realidades que envolvem a Animação Vocacional. Além de possibilitar um rico momento formativo, serve como despertar para a realização de um trabalho em conjunto e integrado.


16 a 18 de Março – Primeira Etapa da Escola Vocacional do Regional Sul II em Guarapuava com o Tema: Antropologia da Vocação e teve como assessora Vanessa Ruthes de Curitiba


15 a 17 de junho – Segunda Etapa da escola Vocacional – Tema Eclesiologia da Vocação e  Pe. Sandro Ferreira, de Maringá, com  o Tema: Teologia e Eclesiologia da Vocação


19 a 21 de outubro – terceira etapa da Escola Vocacional tema : Congressos e documentos .Nesta etapa, foi aprofundado o estudo dos documentos vocacionais, com assessoria do Pe. Leandro dos Santos, da Diocese de Taubaté (SP).  Participaram cerca de 50 pessoas, oriundas das dioceses e congregações religiosas que compõem o Regional.


Encontros que aconteceram na Província de Maringá (as dioceses: Campo Mourão, Maringá, Paranavaí e Umuarama).

 04 a 06 de maio – Encontro Regional SUL II em Maringá. Tema: Vocação e Juventudes e teve Frei Rubens.

24 de junho – Encontro Provincial em Campo Mourão na Paróquia São Francisco de Assis . Tema: Vocação na Bíblia, as quatro Diocese se fizeram presentes.
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Ir. Jeane Adeline Szeremeta FC - Campo Mourão -  Assessora da PV/SAV na Província de Maringá.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DESTAQUE VOCACIONAL DO MÊS





SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA

BISPO E MÁRTIR


            Inácio fez sua páscoa por volta do ano 107 d.C. Ele gostava de ser chamado de Teóforo, que significa: o que traz Deus. Foi o terceiro bispo de Antioquia, sucedendo São Pedro e Evódio. Seu nome Inácio deriva de “ignis”, que significa: fogo; o que realmente tem tudo com sua vida marcada profundamente por um amor intenso e ardente por Jesus Cristo. Sua vida foi realmente seguir o Salvador até o fim assumindo todas as conseqüências desse ardente amor. Ele tomou a sua cruz e seguiu firmemente sua fé até o fim de sua vida, sofrendo os tormentos do martírio, o qual derramou seu sangue como Cristo.
            Perseguido por Trajano foi levado acorrentando para Roma onde seria morto por não negar a sua fé. E para consolidar ainda mais a fé das comunidades cristãs por onde passava, escreveu várias cartas inflamando a fé dos cristãos, e pedindo que não se afastassem da Tradição Apostólica. Escreveu também uma carta ao bispo de Esmirna São Policarpo. Nessas cartas é que aparecem pela primeira vez as expressões: Cristianismo e Igreja Católica.
            Chegando a Roma para entregar a vida por Cristo, os cristãos da cidade queriam impedir que acontecesse o sacrifício, mas ele mesmo pediu que não o impedissem de entregar a sua vida por causa da fé, testemunhando-a diante das autoridades imperiais. Disse ele: “Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo”.
            Com estas palavras ele se entregou para ser devorado pelos leões, que lhe tiraram a vida neste mundo, mas lhe deram a coroa da vitória, ao lado de todos aqueles que derramaram seu sangue, para que nascessem novos cristãos. A firmeza de sua fé no Cristo Salvador fez que ele se ficasse firme diante dos tormentos do martírio, mas foi também uma testemunha de fé para que os cristãos não desanimassem na fé, e perseverassem firmes até o fim. Uma vocação levada aos extremos da fé naquele que ele acreditou e amou ardentemente. Que nesse Ano da Fé esse testemunho de Santo Inácio de Antioquia nos estimule a fortalecermos cada dia mas a nossa fé, mesmo diante das dificuldades que enfrentamos.

Pe. César Hipólito - Assessor da PV/SAV Maringá

            

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Matrimonial



VOCAÇÃO MATRIMONIAL





Quando se fala em vocação, o que vem a mente é sempre a vocação sacerdotal, ou seja, a vocação de ser padre. O que muitos se esquecem, ou não sabem é que existem outras vocações que também são importantes na caminhada da vida cristã. Primeiro é preciso ser vocacionado a vida, ou seja, viver uma vida dedicada ao próximo e a si mesmo tendo em vista tudo que é bom. Depois é que encontramos a nossa vocação religiosa que pode ser a sacerdotal, de leigas consagradas, religiosa e a vocação leiga que pode ainda ser de um leigo solteiro ou um leigo casado. Essa última, a vocação a família é tão importante quanto a vocação sacerdotal.
A vocação matrimonial deve ser vivida dentro de um ambiente onde a família se torne uma Igreja doméstica, onde o pai e a mãe tem o papel de formadores e educadores de seus filhos, para que eles caminhem na estrada que conduz a plenitude, uma vida de fé e harmonia. É preciso que o pai seja o exemplo para seus filhos e para a esposa, se dedique em tempo integral e não demonstre atitudes que contrarie uma vida de fé. A mãe seja a rainha do lar, pois a mulher é o equilíbrio da família e a fonte de conciliação entre seus membros. E por fim os filhos sejam obedientes e fraternos entre seus membros e sigam os exemplos de seus pais na condução de uma vida familiar harmoniosa.
Quando se opta pela vocação familiar, deve-se pensar que é uma escolha para toda uma vida, pois o matrimonio não é algo que se muda quando quer, deve ser uma escolha de vida e de doação de um para com o outro, de troca de cuidados, de orações e principalmente de diálogo. A família é o sustentáculo de toda uma sociedade em decadência, e é a família que conduz e ainda mantem o equilíbrio da sociedade.
 Ser vocacionado a família deve partir da experiência de conseguir conciliar uma vida de trabalho, de entrega e de serviço principalmente de amor para todos os membros do lar. Vocação a vida familiar é vocação ao serviço, de entrega e de realização, pois é na família que está outra parte da nossa vocação e que se constrói um lar, com características de uma Igreja viva.
É urgente rezarmos cada vez mais pelas nossas famílias e principalmente pelas que irão ser constituídas, que seus membros sejam verdadeiros vocacionados e exemplo de uma vida santa e de igreja doméstica.