Considerando que o despertar vocacional é de responsabilidade de todo
cristão comprometido pela causa de Jesus Cristo em vista do crescimento do Reino
de Deus, o Serviço de Animação Vocacional existe para ser esse grande incentivo
no despertar de todas as vocações específicas, seja ela, sacerdotal, religiosa,
leiga: casados ou solteiros, como também a vocação missionária.
Sabe-se que outubro é um mês dedicado às missões e por isso, lançando um
olhar na história verifica-se que o Concílio Vaticano II, em seu decreto Ad
Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, disse que “a Igreja é, por
natureza, missionária” (AG 2), ou seja, esta é a sua finalidade, sua essência.
Daí que todos e cada
um na Igreja devem sentir-se responsáveis pela missão. Claro, cada um dentro de
suas condições, de seu estado de vida, de sua vocação específica.
Há na atualidade uma
grande necessidade de vocações missionárias, pois cerca de 80% da população
mundial ainda não recebeu o primeiro anúncio do Evangelho, ainda não sabe quem
é Jesus e o que Ele significa para a humanidade.
Embora todos devam ser missionários, alguns na
Igreja recebem esta vocação específica: são os missionários por toda vida e em
tempo integral. Homens e mulheres, padres, religiosos (as) e leigos (as) que se
dispõem a “deixar tudo” e seguir o Mestre, fazendo sensível a sua presença nos
lugares onde Ele ainda não é conhecido.
Lembra o Concílio que
Jesus “chama sempre dentre os discípulos os que Ele quer” para esta tarefa.
Sabe-se que a Arquidiocese de Maringá tem contribuído diretamente em algumas
frentes missionárias. Atualmente, padre Genivaldo Ubinge se dedica à missão na
Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Guajará-Mirim, RO. Há também uma missionária
leiga: Adriana Nishiyama em Guiné-bissau que se doa a seis anos em terras
africanas dedicando seu tempo na escola, com crianças desnutridas, grávidas e agora
incluindo presidiários. Existem também algumas Congregações Religiosas que
enviam seus membros para frentes que necessitam de missionários. Porém, ainda é
muito pouco diante do que já se recebeu em terras brasileiras.
O que seria do Brasil sem os missionários que
aqui chegaram e deram sua contribuição no conhecimento de Jesus Cristo e de seu
projeto na construção do Reino de Deus? O que seria da Arquidiocese de Maringá
sem os missionários que doaram e doam suas vidas por aqui?
É preciso mais
coragem e audácia para sair do próprio mundo e avançar com Cristo para “águas
mais profundas”. O Anúncio do Evangelho requer proclamadores, a messe tem
necessidade de trabalhadores que doam suas vidas em prol de outras vidas. Precisa-se,
e muito, de homens e mulheres (de todas as idades) que se disponham a partir.
João Paulo II disse
certa vez que “a seara está madura, esperando quem vá fazer a colheita”. São
milhões, ou melhor, bilhões de pessoas que aguardam quem lhes anunciem o
Evangelho. “Como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de
quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como
pregarão se não forem enviados?” (Rm 10,14-15).
Referência: www.peedson.com.br
Ir. Mª Zilda Parteka
Missionária do Santo Nome de Maria
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