domingo, 4 de novembro de 2012



SAV e Vocação Missionária
Vocações, Dom do Amor de Deus”! ( Bento XVI)


Considerando que o despertar vocacional é de responsabilidade de todo cristão comprometido pela causa de Jesus Cristo em vista do crescimento do Reino de Deus, o Serviço de Animação Vocacional existe para ser esse grande incentivo no despertar de todas as vocações específicas, seja ela, sacerdotal, religiosa, leiga: casados ou solteiros, como também a vocação missionária.
Sabe-se que outubro é um mês dedicado às missões e por isso, lançando um olhar na história verifica-se que o Concílio Vaticano II, em seu decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, disse que “a Igreja é, por natureza, missionária” (AG 2), ou seja, esta é a sua finalidade, sua essência.
Daí que todos e cada um na Igreja devem sentir-se responsáveis pela missão. Claro, cada um dentro de suas condições, de seu estado de vida, de sua vocação específica.
Há na atualidade uma grande necessidade de vocações missionárias, pois cerca de 80% da população mundial ainda não recebeu o primeiro anúncio do Evangelho, ainda não sabe quem é Jesus e o que Ele significa para a humanidade.
 Embora todos devam ser missionários, alguns na Igreja recebem esta vocação específica: são os missionários por toda vida e em tempo integral. Homens e mulheres, padres, religiosos (as) e leigos (as) que se dispõem a “deixar tudo” e seguir o Mestre, fazendo sensível a sua presença nos lugares onde Ele ainda não é conhecido.
Lembra o Concílio que Jesus “chama sempre dentre os discípulos os que Ele quer” para esta tarefa. Sabe-se que a Arquidiocese de Maringá tem contribuído diretamente em algumas frentes missionárias. Atualmente, padre Genivaldo Ubinge se dedica à missão na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Guajará-Mirim, RO. Há também uma missionária leiga: Adriana Nishiyama em Guiné-bissau que se doa a seis anos em terras africanas dedicando seu tempo na escola, com crianças desnutridas, grávidas e agora incluindo presidiários. Existem também algumas Congregações Religiosas que enviam seus membros para frentes que necessitam de missionários. Porém, ainda é muito pouco diante do que já se recebeu em terras brasileiras.
 O que seria do Brasil sem os missionários que aqui chegaram e deram sua contribuição no conhecimento de Jesus Cristo e de seu projeto na construção do Reino de Deus? O que seria da Arquidiocese de Maringá sem os missionários que doaram e doam suas vidas por aqui?
É preciso mais coragem e audácia para sair do próprio mundo e avançar com Cristo para “águas mais profundas”. O Anúncio do Evangelho requer proclamadores, a messe tem necessidade de trabalhadores que doam suas vidas em prol de outras vidas. Precisa-se, e muito, de homens e mulheres (de todas as idades) que se disponham a partir.
João Paulo II disse certa vez que “a seara está madura, esperando quem vá fazer a colheita”. São milhões, ou melhor, bilhões de pessoas que aguardam quem lhes anunciem o Evangelho. “Como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?” (Rm 10,14-15).


       Referência: www.peedson.com.br
  
Ir. Mª Zilda Parteka
Missionária do Santo Nome de Maria
           

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