quinta-feira, 20 de dezembro de 2012


Testemunho de doação





SÃO SEBASTIÃO
Mártir


        Queremos apresentar a história de São Sebastião. Dentro do Ano da Fé é muito importante conhecê-lo, pois sua vida foi de profunda fé em Jesus Cristo. E sendo ele também padroeiro da Jornada Mundial da Juventude desse ano no Brasil, pois foi martirizado jovem, queremos que sua vida ajude nossos jovens a serem fiéis ao Salvador, e a discernirem sua vocação.
        Sua vida data do início do século IV da era cristã. A data de celebrarmos sua memória é a do seu martírio: 20 de janeiro. Nasceu em Milão. Era soldado, tinha o apreço do imperador romano, Diocleciano, por isso, aproveitou para socorrer os seus irmãos na fé, os cristãos. Cristão convicto exerceu sua missão entre os soldados e prisioneiros, chamando-os à conversão a Cristo, o Senhor.
         O jovem soldado, Sebastião, foi convocado pelo imperador romano para dar satisfação sobre suas atitudes de fé, e considerado traidor pelo imperador, pois este lhe tinha estima e esperava de Sebastião uma grande carreira militar. Sebastião foi condenado sem poder se defender, e foi amarrado num tronco de árvore e transpassado por fechas, na presença de todo o povo e dos outros soldados, para que servisse de exemplo para que ninguém mais se convertesse e se tornasse cristão.
         As flechas, a pedido do imperador, não atingiram partes vitais do corpo, para que sua morte fosse lenta e dolorosa. Irene, senhora cristã, pediu para levar o corpo para sepultar, mas percebendo que estava vivo, levou-o para sua casa, e curou suas feridas. Sebastião volta ao imperador para clamar por justiça e confirmar novamente sua fé em Cristo Jesus. E o imperador manda matá-lo, agora a pauladas. Seu corpo foi sepultado por uma jovem cristã, chamada Luciana, nas catacumbas, um cemitério subterrâneo, em Roma, na Via Ápia, que hoje leva o seu nome: Catacumbas de São Sebastião.
          Em Roma, foi construída uma Igreja em sua honra, e sua memória começou a ser celebrado no século V, pouco tempo depois de sua morte. Junto com São Pedro e São Paulo, São Sebastião é padroeiro de Roma. É também padroeiro dos soldados, dos agricultores, das plantações, dos animais e contra as epidemias, fome e guerra.
          Que seu testemunho de fé nos ajude a sermos perseverantes em nossa fé e em nossa caminhada. E que nada nos impeça de construirmos no tempo presente a Igreja viva de Cristo Jesus. E que nossos jovens encontrem em São Sebastião modelo de jovens cristãos e testemunhem em nossa comunidade a sua fé, enraizada em Jesus Cristo.

Pe. César Hipólito - Assessor Arquidiocesano da PV/SAV - Maringá

domingo, 2 de dezembro de 2012


Natal: Jesus, o vocacionado do Pai!




Mais um natal se aproxima, e é momento de pensarmos na pessoa que nasceu em Belém e nascerá espiritualmente no nosso coração. Nessa solenidade que está chegando, renovemos o nosso desejo de seguir o Menino-Deus que vai nascer, peçamos que nos ajude a ter os mesmos sentimentos que ele teve (Fl 2,6-8). Tempo de renovar as nossas esperanças e aspirar um mundo melhor.
Na encarnação do Verbo, deu-se a plenitude da salvação (Gl 4,4). Jesus é a plenitude! N’Ele se cumpriu a promessa que Deus fizera aos antepassados. Agora não é mais o Verbo, mas a carne, Ele se fez um de nós, para nos amar e amando-nos, salvar! Eis aí a vocação de Jesus: salvar o gênero humano pelo amor, cumprindo em tudo a vontade do pai (Hb 10,7). Coisa tão linda e profunda. Era preciso que Ele viesse até nós, que nos olhasse nos olhos e dissesse: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros. Como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros” (Jo 13,34). Amar não é simplesmente troca de afeto e de carinhos, um sentimento humano, mas é sobretudo um sentimento divino.
A plenitude do amor de Deus pela humanidade se dá no alto da cruz, quando o Filho se entrega ao Pai, voltando para ele seu espírito: “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lc 23,46). O ato amoroso de Jesus não termina na cruz, mas se completa três dias depois: na ressurreição. Atesta-se a verdade da palavra do Filho: “A paz esteja convosco” (Lc 24,36). Ele ressuscitou e está no meio dos seus. A presença do Salvador no meio de nós, como no meio dos discípulos de Emaús. Essa é nossa certeza: Ele está entre nós e caminha conosco! Faz isso porque nos ama e nos quer perto d’Ele, não quer perder nenhum dado pelo Pai (Cf. Jo 18,9). Nessa certeza, podemos cantar como o salmista: “Aleluia! Louvai ao Senhor, nações todas, Glorificai-o, todos os povos! Pois seu amor é forte, e sua verdade é para sempre!” (Sl 117).
A nossa resposta a vocação de Jesus é também amar. Somos seus seguidores e seguidoras. Ele é nosso maior exemplo. Devemos imitá-lo, pois Ele é nossa referência de amor e doação. Cumpriu a vontade do Pai até o fim!
Nós que caminhamos rumo a Deus, precisamos também aceitar e assumir a vontade de Deus e sermos fiéis a ela. Nossa vocação só tem sentido quando tomamos como exemplo a vocação de Jesus: Amar! É quando colocamos nossa vida na vida do Filho. Ele que é o próprio Amor: na essência e existência. Na essência, pois “Deus é amor!” (1Jo 4,8b), na existência, “Cristo também vos amou e se entregou por nós a Deus” (Ef 5,2).
Assim, quando nos entregamos em uma vocação: Leiga, religiosa ou sacerdotal, renovamos o compromisso de amor! Só podemos nos entregar a vocação, porque soubemos amar a Deus e ao próximo. A escolha da vocação específica é resultado do amor de Deus por nós – porque por primeiro Ele nos amou (1Jo 4,19) – e do nosso amor por Ele – amar a Deus sobre todas as coisas (Dt 11,13). Nessa vontade de amar, desejamos a você caro leitor e leitora um feliz Natal! Que o amor nasça no coração de cada um  de nós e produza frutos. Que possamos responder ao chamado de Deus, assim como Maria: “Eis aqui a servo do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1,38).

Diego Wesley Norberto, seminarista do 1º Ano de Teologia.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012



ANO DA FÉ



SANTA CECÍLIA

Virgem e Mártir
(séc. II-III)

            Cecília era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa, gostava de música, principalmente a sacra. Desde a infância era muito religiosa e, por decisão própria, decidiu fazer um voto secreto de virgindade, para ser esposa de Cristo. Os pais, contrariando sua vontade, acertaram seu casamento a um nobre romano, chamado Valeriano. Ao saber desta notícia Cecília rezou pediu a proteção de Deus, de Maria e do seu Anjo da Guarda.
            Estando com seu marido Cecília disse-lhe de seu voto a Jesus Cristo e a proteção do seu anjo, declarando-se assim cristã, numa época de perseguição. Valeriano concordou com ela, e aceitou permanecer ao seu lado e proteger sua pureza, mas como prova gostaria de ver o anjo que a protegia.
            Acompanhado do irmão Tibúrcio, Valeriano foi às catacumbas onde o Papa Urbano estava escondido. Converteram-se, foram catequizados e batizados. Voltando para casa viu Cecília rezando e, ao seu lado, o Anjo que a guardava. As autoridades tiveram conhecimento destes acontecimentos e mandaram matar Cecília, Valeriano e Tibúrcio. A morte foi por decapitação. Suas cabeças foram cortadas, depois que os três não negaram a fé em Jesus Cristo.
            Mas a cabeça de Cecília, após ser golpeada três vezes, permaneceu ligada ao corpo. E ficou três dias no chão, durante os quais cantava os louvores de Deus e animava os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Diz-se que os sons que saiam de sua boca, mesmo com a cabeça parcialmente decapitada, eram harmonias celestiais e impossíveis de ser cantados por uma só voz. Assim, ela tornou-se a padroeira dos músicos.
            Seu corpo foi sepultado junto com o do marido e do cunhado nas catacumbas de São Calisto em Roma. Como as relíquias dos santos foram levadas para muitas igrejas, as de Santa Cecília ficaram perdidas até o ano de 817 quando o Papa Pascoal I o encontrou intacto e na mesma posição que tinha sido enterrado. O corpo foi colocado na Igreja de Santa Cecília em Roma, e em 1.559 foi novamente aberto e continuava da mesma forma.
            Sua memória é celebrada em 22 de novembro de cada ano para recordar esta grande mulher, que converteu o esposo e o cunhado, e permaneceu firme diante da perseguição e da morte. Neste Ano da Fé vamos fazer memória desta grande santa da Igreja, sua vocação cristã, sua vocação de ser esposa somente de Cristo, sua vocação à música que ela cantou em honra do seu amado esposo Jesus Cristo. Que seu exemplo de fé nos estimule a permanecermos firmes em nossa fé e em nossa vocação. 

Pe. César Hipólito -  Assessor Arquidiocesano da PV/SAV - Maringá

domingo, 4 de novembro de 2012



SAV e Vocação Missionária
Vocações, Dom do Amor de Deus”! ( Bento XVI)


Considerando que o despertar vocacional é de responsabilidade de todo cristão comprometido pela causa de Jesus Cristo em vista do crescimento do Reino de Deus, o Serviço de Animação Vocacional existe para ser esse grande incentivo no despertar de todas as vocações específicas, seja ela, sacerdotal, religiosa, leiga: casados ou solteiros, como também a vocação missionária.
Sabe-se que outubro é um mês dedicado às missões e por isso, lançando um olhar na história verifica-se que o Concílio Vaticano II, em seu decreto Ad Gentes, sobre a atividade missionária da Igreja, disse que “a Igreja é, por natureza, missionária” (AG 2), ou seja, esta é a sua finalidade, sua essência.
Daí que todos e cada um na Igreja devem sentir-se responsáveis pela missão. Claro, cada um dentro de suas condições, de seu estado de vida, de sua vocação específica.
Há na atualidade uma grande necessidade de vocações missionárias, pois cerca de 80% da população mundial ainda não recebeu o primeiro anúncio do Evangelho, ainda não sabe quem é Jesus e o que Ele significa para a humanidade.
 Embora todos devam ser missionários, alguns na Igreja recebem esta vocação específica: são os missionários por toda vida e em tempo integral. Homens e mulheres, padres, religiosos (as) e leigos (as) que se dispõem a “deixar tudo” e seguir o Mestre, fazendo sensível a sua presença nos lugares onde Ele ainda não é conhecido.
Lembra o Concílio que Jesus “chama sempre dentre os discípulos os que Ele quer” para esta tarefa. Sabe-se que a Arquidiocese de Maringá tem contribuído diretamente em algumas frentes missionárias. Atualmente, padre Genivaldo Ubinge se dedica à missão na Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Guajará-Mirim, RO. Há também uma missionária leiga: Adriana Nishiyama em Guiné-bissau que se doa a seis anos em terras africanas dedicando seu tempo na escola, com crianças desnutridas, grávidas e agora incluindo presidiários. Existem também algumas Congregações Religiosas que enviam seus membros para frentes que necessitam de missionários. Porém, ainda é muito pouco diante do que já se recebeu em terras brasileiras.
 O que seria do Brasil sem os missionários que aqui chegaram e deram sua contribuição no conhecimento de Jesus Cristo e de seu projeto na construção do Reino de Deus? O que seria da Arquidiocese de Maringá sem os missionários que doaram e doam suas vidas por aqui?
É preciso mais coragem e audácia para sair do próprio mundo e avançar com Cristo para “águas mais profundas”. O Anúncio do Evangelho requer proclamadores, a messe tem necessidade de trabalhadores que doam suas vidas em prol de outras vidas. Precisa-se, e muito, de homens e mulheres (de todas as idades) que se disponham a partir.
João Paulo II disse certa vez que “a seara está madura, esperando quem vá fazer a colheita”. São milhões, ou melhor, bilhões de pessoas que aguardam quem lhes anunciem o Evangelho. “Como invocarão aquele em quem não têm fé? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão falar, se não houver quem pregue? E como pregarão se não forem enviados?” (Rm 10,14-15).


       Referência: www.peedson.com.br
  
Ir. Mª Zilda Parteka
Missionária do Santo Nome de Maria
           

quarta-feira, 31 de outubro de 2012




SERVIÇO DE ANIMAÇÃO VOCACIONAL

Impulsionados pelas propostas e exigências do 3º Congresso Vocacional do Brasil e do 2º Congresso Latino-Americano e Caribenho de Vocações, o Regional Sul 2 da CNBB promove a preparação dos Animadores Vocacionais, leigos, religiosos seminaristas e sacerdotes através da Escola Vocacional que se realiza na Casa de Formação Nossa Senhora de Guadalupe, em Guarapuava (PR).

A Escola Vocacional promove a capacitação dos animadores vocacionais para que atuem de forma mais qualificada nas diversas realidades que envolvem a Animação Vocacional. Além de possibilitar um rico momento formativo, serve como despertar para a realização de um trabalho em conjunto e integrado.


16 a 18 de Março – Primeira Etapa da Escola Vocacional do Regional Sul II em Guarapuava com o Tema: Antropologia da Vocação e teve como assessora Vanessa Ruthes de Curitiba


15 a 17 de junho – Segunda Etapa da escola Vocacional – Tema Eclesiologia da Vocação e  Pe. Sandro Ferreira, de Maringá, com  o Tema: Teologia e Eclesiologia da Vocação


19 a 21 de outubro – terceira etapa da Escola Vocacional tema : Congressos e documentos .Nesta etapa, foi aprofundado o estudo dos documentos vocacionais, com assessoria do Pe. Leandro dos Santos, da Diocese de Taubaté (SP).  Participaram cerca de 50 pessoas, oriundas das dioceses e congregações religiosas que compõem o Regional.


Encontros que aconteceram na Província de Maringá (as dioceses: Campo Mourão, Maringá, Paranavaí e Umuarama).

 04 a 06 de maio – Encontro Regional SUL II em Maringá. Tema: Vocação e Juventudes e teve Frei Rubens.

24 de junho – Encontro Provincial em Campo Mourão na Paróquia São Francisco de Assis . Tema: Vocação na Bíblia, as quatro Diocese se fizeram presentes.
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Ir. Jeane Adeline Szeremeta FC - Campo Mourão -  Assessora da PV/SAV na Província de Maringá.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

DESTAQUE VOCACIONAL DO MÊS





SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA

BISPO E MÁRTIR


            Inácio fez sua páscoa por volta do ano 107 d.C. Ele gostava de ser chamado de Teóforo, que significa: o que traz Deus. Foi o terceiro bispo de Antioquia, sucedendo São Pedro e Evódio. Seu nome Inácio deriva de “ignis”, que significa: fogo; o que realmente tem tudo com sua vida marcada profundamente por um amor intenso e ardente por Jesus Cristo. Sua vida foi realmente seguir o Salvador até o fim assumindo todas as conseqüências desse ardente amor. Ele tomou a sua cruz e seguiu firmemente sua fé até o fim de sua vida, sofrendo os tormentos do martírio, o qual derramou seu sangue como Cristo.
            Perseguido por Trajano foi levado acorrentando para Roma onde seria morto por não negar a sua fé. E para consolidar ainda mais a fé das comunidades cristãs por onde passava, escreveu várias cartas inflamando a fé dos cristãos, e pedindo que não se afastassem da Tradição Apostólica. Escreveu também uma carta ao bispo de Esmirna São Policarpo. Nessas cartas é que aparecem pela primeira vez as expressões: Cristianismo e Igreja Católica.
            Chegando a Roma para entregar a vida por Cristo, os cristãos da cidade queriam impedir que acontecesse o sacrifício, mas ele mesmo pediu que não o impedissem de entregar a sua vida por causa da fé, testemunhando-a diante das autoridades imperiais. Disse ele: “Deixem-me ser a comida das feras, pelas quais me será dado saborear Deus. Eu sou o trigo de Deus. Tenho de ser triturado pelos dentes das feras, para tornar-me pão puro de Cristo”.
            Com estas palavras ele se entregou para ser devorado pelos leões, que lhe tiraram a vida neste mundo, mas lhe deram a coroa da vitória, ao lado de todos aqueles que derramaram seu sangue, para que nascessem novos cristãos. A firmeza de sua fé no Cristo Salvador fez que ele se ficasse firme diante dos tormentos do martírio, mas foi também uma testemunha de fé para que os cristãos não desanimassem na fé, e perseverassem firmes até o fim. Uma vocação levada aos extremos da fé naquele que ele acreditou e amou ardentemente. Que nesse Ano da Fé esse testemunho de Santo Inácio de Antioquia nos estimule a fortalecermos cada dia mas a nossa fé, mesmo diante das dificuldades que enfrentamos.

Pe. César Hipólito - Assessor da PV/SAV Maringá

            

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Matrimonial



VOCAÇÃO MATRIMONIAL





Quando se fala em vocação, o que vem a mente é sempre a vocação sacerdotal, ou seja, a vocação de ser padre. O que muitos se esquecem, ou não sabem é que existem outras vocações que também são importantes na caminhada da vida cristã. Primeiro é preciso ser vocacionado a vida, ou seja, viver uma vida dedicada ao próximo e a si mesmo tendo em vista tudo que é bom. Depois é que encontramos a nossa vocação religiosa que pode ser a sacerdotal, de leigas consagradas, religiosa e a vocação leiga que pode ainda ser de um leigo solteiro ou um leigo casado. Essa última, a vocação a família é tão importante quanto a vocação sacerdotal.
A vocação matrimonial deve ser vivida dentro de um ambiente onde a família se torne uma Igreja doméstica, onde o pai e a mãe tem o papel de formadores e educadores de seus filhos, para que eles caminhem na estrada que conduz a plenitude, uma vida de fé e harmonia. É preciso que o pai seja o exemplo para seus filhos e para a esposa, se dedique em tempo integral e não demonstre atitudes que contrarie uma vida de fé. A mãe seja a rainha do lar, pois a mulher é o equilíbrio da família e a fonte de conciliação entre seus membros. E por fim os filhos sejam obedientes e fraternos entre seus membros e sigam os exemplos de seus pais na condução de uma vida familiar harmoniosa.
Quando se opta pela vocação familiar, deve-se pensar que é uma escolha para toda uma vida, pois o matrimonio não é algo que se muda quando quer, deve ser uma escolha de vida e de doação de um para com o outro, de troca de cuidados, de orações e principalmente de diálogo. A família é o sustentáculo de toda uma sociedade em decadência, e é a família que conduz e ainda mantem o equilíbrio da sociedade.
 Ser vocacionado a família deve partir da experiência de conseguir conciliar uma vida de trabalho, de entrega e de serviço principalmente de amor para todos os membros do lar. Vocação a vida familiar é vocação ao serviço, de entrega e de realização, pois é na família que está outra parte da nossa vocação e que se constrói um lar, com características de uma Igreja viva.
É urgente rezarmos cada vez mais pelas nossas famílias e principalmente pelas que irão ser constituídas, que seus membros sejam verdadeiros vocacionados e exemplo de uma vida santa e de igreja doméstica.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Destaque Vocacional: São Jerônimo, a vocação dedicada a Deus!



SÃO JERÔNIMO
PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA

            Jerônimo nasceu no ano 340 da era cristã. É considerado um dos quatro Grandes Padres do Ocidente, junto com São Gregório Magno, Santo Ambrósio e Santo Agostinho. De temperamento forte, defendia a fé cristã abertamente, e não tinha medo da verdade do Evangelho. Anunciava-o com toda força e eloquência.
Foi batizado já adulto aos vinte e cinco anos, como era costume na época, após passar pelo catecumenato. E chamado por Deus a ser sacerdote foi ordenado aos trinta e oito anos. Dedicou sua vida aos estudos e a escrever livros relacionados à fé, mas, sem dúvida, sua maior vocação foi a de traduzir, a pedido do Papa Dâmaso, a Bíblia para o latim, diretamente das línguas originais, o hebraico e o grego. Tradução esta chamada Vulgata. Essa missão, recebida de Deus, lhe conferiu ser o patrono dos biblistas e um dos maiores doutores da Igreja latina.
Seus últimos anos ele passou num monastério ao lado da Basílica da Natividade (lugar do nascimento de Jesus) em Belém. Além da tradução da Bíblia também fez os comentários aos textos bíblicos, o que lhe tomou grande parte de sua vida. Morreu no ano de 420 e foi sepultado perto da gruta da Natividade.
Queremos neste mês de Setembro, mês da Bíblia, destacar a vocação deste grande santo. Aliás, um dos motivos do mês de setembro ser dedicado à Palavra de Deus, é por ser o dia 30 de setembro dedicado à sua memória. Que São Jerônimo seja para todos nós exemplo de quem assumiu decididamente sua vocação, uma vocação dedicada à Palavra de Deus, sua tradução, seu comentário e seu anúncio.

Oremos
Ó Deus, que destes ao presbítero são Jerônimo profundo amor pela Sagrada Escritura, concedei ao vosso povo alimentar-se cada vez mais da vossa palavra e nela encontrar a fonte da vida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

São Jerônimo
Rogai por nós!

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

QUERIDA JOVEM, VOCÊ NÃO PODE PERDER ESSE ENCONTRO!

SIM! Qual será sua respostas?


Encontro dos Coroinhas


Santa Paulina




Como é sabido por muitos, no dia 1 de setembro de 2012, na Diocese de Maringá foi instituído uma nova paróquia e tem como patrona Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. 

Quem foi Santa Paulina? Foi a primeira Santa brasileira, fundadora da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Nasceu na Itália e com apenas 10 anos imigrou para o Brasil com sua família que era muito pobre e sem recursos. Imigraram para o Brasil na esperança de dias melhores. As famílias imigrantes saíram da  Província  de  Trento, cidade de Vigolo Vattaro – Itália, e se estabeleceram em Santa Catarina, Brasil. Na terra que se fixaram deram o nome de sua terra natal Nova Trento. As famílias trabalhavam na terra plantando todo o necessário para viver e  eram muito católicos.

 Desde tenra idade, Santa Paulina pensava em ser Religiosa, mas,   pela distância que vivia e sem recursos não tinha  condições de ir ao convento que se estabelecia em Rio de Janeiro.  Mesmo assim não perdeu a esperança de consagrar-se a Deus e  com sua amiga Virginia Nicolodi, no dia 12 de julho de 1890 fundaram a primeira Congregação do sul do Brasil, de uma forma muito simples e humilde, levando uma mulher cancerosa para cuidar num casebre de 6x4m. A primeira aprovação desta pequena obra se deu no dia 25 de agosto de 1895 e já em 1903 a pequena sementinha da Congregação se expandiu para São Paulo, depois para  o mato Grosso e hoje, 122 anos depois  estamos presentes em dez países.

Santa Paulina, foi beatificada no Brasil em Florianópolis, pelo Papa João Paulo II  no dia 18 de outubro se 1991 e canonizada  no dia  19 de maio de 2002 em Roma também por João Paulo II.


Jovem, se você quer ser também uma seguidora de Santa Paulina, entre em contato conosco: Lar dos Velhinhos, Rua Ponta Grossa, 70 – Maringá – Fone 32275559. Ir. Liamar Maria de Souza.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

SAV



O SAV é um trabalho pastoral da Igreja que visa despertar os cristãos para a vocação humana, cristã e eclesial, discernir os sinais indicadores do chamado de Deus, cultivar os germes de vocação e acompanhar o processo de opção vocacional consciente e livre (cf. DBFP, nº 27).